Sinceramente, não gosto de iludir-me, aliás tenho pavor imensurável por ilusões. São sempre iguais, as mesmas tolices, as rotineiras expectativas, os mesmos desejos e as mesmíssimas lágrimas.
Prefiro apenas atrair-me, ou melhor, deixar que atraiam-me.
Paixão mesmo, só se houver reciprocidade equivalente, se ambos desejarem-se com igual intensidade.
Porém, por mais que eu tente escapar, os emaranhados do meu coração aprisionam-me constantemente, querem sempre que eu ame mais, deseje mais e sonhe um pouco mais. Querem exterminar qualquer vestígio de razão que tente impedir que eu me apaixone.
Sinceramente, não gosto de iludir-me...
... mas quase todos os dias um certo olhar e um belo sorriso têm arrancado de mim alguns suspiros, não apaixonados mas, talvez um tanto quanto bobos e encantados.
Adorei, Jéssica
ResponderExcluirE o que falta muito é isso: reciprocidade!!
Abraço !