E eu consigo enxergar nestes olhos teus, negros como a noite, o amor que eu indiscretamente sempre desejei pra mim. Às vezes por alguns instantes, eu tenho a impressão de que o amor se transforma para mim em algo concreto e palpável quando dirijo os meus olhos a você, mas percebo que rapidamente tal ideia se esvai, talvez em instantes mais curtos ainda, já que o amor não pode ser tocado, o amor não é matéria!
No final de tudo isso, sempre acabo ficando apenas com este teu intenso olhar, que venerando-me assim numa reciprocidade única e perfeita, se parece em demasia com o amor que eu indiscretamente sempre desejei pra mim.
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