segunda-feira, julho 4

Luz, câmera, amor!


Amor de mentira é tipo novela
Só se vê mesmo nas telas.
É quase um romance real
Só que sem amor. Triste.

Amor de verdade não tem rota
É uma longa viagem sem volta.
É quase um romance de TV,
só que sem script.

O amor que eu tenho é quase sina
É feito poema inacabado, sem rima.
Meu amor?
Ah... É um princípio
que já começou sem fim.


                                                                    Luz, câmera, amor!

E a cura?


E se você já não quiser ficar
É melhor nem aparecer de vez em quando
insinuando sempre esse "Eu te amo"
Que eu não gosto nem mesmo de lembrar.

Vai-te embora! Parte de uma vez
Carregue contigo os teus bens e leve tuas malas, 
Te devolvo teus risos, carinhos e até tuas falas
E quem sabe as juras de amor que um dia me fez.

Te devolvo os nossos beijos e as lembranças
as fotos de nós dois e até tuas velhas poesias
Te mando de volta aqueles teus sonhos, as fantasias
E as nossas brincadeiras inocentes de criança.

Eu te devolvo todas as coisas. Juro!
Agora, podes partir
Eu sei que vai doer em mim
Mas com o tempo, um dia eu curo!


Não lamente não, só se vá! Nem tenha pena, eu me cuido.
Só não fique aqui me atiçando, se nem tens amor pra dar.