quinta-feira, janeiro 27

Minha nova filosofia de vida...



CHEGA!
Chega de passado, de rotinas e de padrões.
Hoje, o TEMPO me exige muito mais do que tenho feito por mim mesma.
Ele exige que eu busque viver, que eu busque realizar e que eu coloque em prática tudo o que tenho aprendido.
O tempo me pede que eu seja feliz, que eu ame, que eu chore, que eu sinta, que eu grite, que eu odeie, exploda, que eu seja um pouco inconsequente e que um tanto de "vida" corra em minhas veias.
Eu mesma, em um novo tempo e outras coisas mais.



Faz parte...



E de repente, tudo mudou.
A gente cresce e fica meio cego, perde o brilho que antes havia em abundância no olhar,  que parece ficar meio fosco, sei lá, sem vida.
O sorriso fica meio vexado, sem querer sair nem para dar um "Bom dia!", sem ter vida e barulho de céu como quando mamãe provocava em mim aquele riso espevitado durante a seção de cócegas.
A gente esquece de ver importância nas coisas simples, simples mesmo, como o trajeto de uma formiga a carregar um pedaço de pão.
Inventar histórias já não é tão legal assim, parece que quando a gente cresce e envelhece, as achamos melhor  inventadas e protagonizadas por outros.
As horas correm, voam.
Os amores vão e vem, mas quase nunca ficam.
Os sonhos são jogados na dispensa do coração, para talvez um dia serem vistos com saudade, e nada mais.
Parece até que crescer tanto tira um pedaço da gente, deixa o coração mais duro, as frases mais curtas, as lágrimas de alegria tornam-se tão, mas tão raras e os suspiros de amor verdadeiro quase que inexistentes.
Crescer é legal, ensina.
Mas leva da gente o melhor que somos se quando a hora de evoluir chegar e estivermos distraídos demais para fazer as malas,colocar o mais importante dentro delas e partir.
Partir para o desconhecido.
Partir pra onde estou agora, com as malas perdidas na desembarcação e com o coração machucado demais e cansado de tanto procurá-las.