terça-feira, junho 1

Solidão estranha essa que habita em mim.
Sinto-me  retirada do mundo ao mesmo tempo, em que nele ainda permaneço.
Meu pensamento vaga inerte e perdido por caminhos que já não sei bem onde me levam.


Solidão patética essa que me paralisa.
Vejo-me rodeada de tudo e permaneço ainda assim sentindo-me num grande deserto.
Estranhamente quero viver essa solidão,usá-la até que suas forças e suas armas se esgotem juntamente com as minhas.


Solidão egoísta e reflexiva essa que quer pertencer-me.
Ao menos tempo que a odeio sem exceções, a aprecio com grande afeição.
Essa solidão tão vazia e ao mesmo tempo, tão cheia de si e de mim me faz aventurar-me por novos horizontes.


Solidão perspicaz e caçadora.
Me instiga a buscar,desperta em mim uma fome feroz de "algo mais".


Solidão completamente benigna e construtiva.
Me faz crescer enquanto ser volátil que tornei-me.
Me conduz a ser eu mesma sem disfarces cínicos,sem máscaras dissimuladas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E o que dizes afinal?